quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

É hora de jogar com o time!


Saudações tricolores! Hoje estou postando a primeira vídeo-coluna sobre o nosso glorioso tricolor. E não podia ser em momento melhor! Depois de um feito histórico para o tricolor, a maior virada de toda a história do JEC. É claro que eu não vou ser ufanista e dizer pra vocês que está tudo certo, sabemos que temos problemas para resolver, mas o momento é de dar um voto de confiança. Tenho certeza que agora tem muitos torcedores pensando: “Poxa, mas a gente já deu muita moral pra eles!”. Está certo que era o Concórdia, mas convenhamos que já vimos mudanças. No 1° tempo perdemos por 3x0 jogando bem, mas com falhas defensivas. A torcida critica os nomes consagrados como Lima, Fernandinho, Pantico, até para o Ramon também sobrou, mas ontem eles mostraram que podem fazer a diferença sim! Ah! Daí vai vir um e dizer: “Tá, mas era o Concórdia!”. Galera, temos que analisar o momento, a instabilidade emocional desse time era visível, tudo dava errado! E hoje em dia o futebol é nivelado, e não é comum você virar um placar de 3x0, por pior que o time seja. É muito mais fácil destruir do que construir, e o JEC construiu muito no 2° tempo. Então meus amigos vamos dar esse voto de confiança ao time. Mas é claro que eu não ia passar em branco. Óbvio! O sistema defensivo do JEC tem que sofrer mudanças já. Não adianta só raça, tem que ter técnica, posicionamento, marcação, o “basicão” para não tomar os gols bobos que andam tomando! E quem vai ter que “descascar esse abacaxi” é o Giba. E por falar em Giba, ontem ele mereceu elogios, não por que ele deu um nó tático, mas sim pela postura dele. Ele fez o simples e viu o que alguns demoraram para ver. O JEC está emocionalmente abalado, e sabendo disso ele agiu como um verdadeiro líder age. Levantou a moral do time no vestiário, já que o JEC atacava bem, mostrou a eles que o acontecido era por que o JEC perdia pra ele mesmo. Nestas horas chegar com os “dois pés” pode atrapalhar. Como diz o Galvão: É Giba neles!  E ele começou com o pé direito, mas sabe que a corda anda no pescoço ainda e a afirmação tem que vir no sábado. Eita diazinho importante esse! Aniversário do nosso amado JEC, e dia de mostrar que o campeonato começou para o time. Nem vou fazer o convite, pra que?! Nem precisa dizer que a massa tricolor vai estar em peso. A única coisa que digo pra torcida é que a cobrança tem de ser feita no momento certo, e o time jogando precisa de apoio! Tá ai o recado!
Saudações tricolores!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tolerância Zero!


Ex Personagem do Zorra Total, Senhor Saraiva
O futebol continua o mesmo no Joinville, apenas o que mudou foi o nível de tolerância. Como todos sabem, a torcida de um time de futebol é movida por paixão e ódio, e muda constantemente de um para outro. Nós jequeanos, sabemos bem o que é isso. As situações do dia-a-dia do clube fazem com que agimos assim. Depois de várias decepções a torcida encarnou o espírito do Saraiva: "É tolerância zero!". E não é para menos, apesar destas decepções a Arena continua tendo bons públicos. Mas uma coisa tem que ser analisada, a diretoria incorporou esse mesmo espírito, e diferentemente de outros momentos agiu rápido na demissão de Leandro Machado, foram apenas 3 derrotas para a queda. Cada vez mais a diretoria age como o torcedor e a imprensa, ou seja, de forma intempestiva. Mas essa ação foi correta ou não? Todos temos opiniões formadas sobre o assunto, eu particularmente, não era fã do trabalho do Leandro, mas convenhamos que ele fez um belo trabalho quando assumiu o time na série D, já que ficamos várias partidas sem perder e sem ao menos levar gols. Só que ele pecou em momentos decisivos e principalmente quando aconteceram problemas internos com jogadores e diretoria. Ele não conseguiu contornar as situações, ficou abalado, e o time agiu da mesma forma, tanto no jogo com o América-AM, quanto no início do catarinense 2011. Então amigos tricolores, a "vaca já tinha ido para o brejo" e a mudança era necessária. Agora deve-se pensar com calma, mudar algumas atitudes e ter o feeling para conduzir o futebol do JEC, se não a história pode repetir-se, e não é isso que queremos. O novo técnico já trabalha no clube e precisamos que o gerente de futebol, Moisés Cândido, apareça mais, e não só em alguns momentos.

Abaixo temos a entrevista de Nereu Martinelli e Leandro Machado no AN para todos analisarem a situação:

ENTREVISTA COM LEANDRO MACHADO:
AN – Quando recebeu a notícia da demissão?

Leandro Machado – Foi depois do jogo. Quem veio me dar a notícia foi o Moisés Cândido. Na hora de contratar, quem veio me chamar foi o Nereu, mas na hora de me demitir ele não teve a dignidade de olhar no meu olho.

AN – Dado o contexto, já esperava a demissão?

Leandro – Já. Nereu não tinha me falado, mas nem precisava. Ele já vinha me tratando diferente, as atitudes eram diferentes.

AN – Qual é o balanço que faz da sua passagem no comando do time?

Leandro – É difícil falar sobre nós mesmos. Eu cheguei aqui com a corda no pescoço. Na Série D, perdemos quando não podíamos perder. Mas uma coisa é certa: se não fosse a nossa campanha até ali, Joinville não estaria na Série C.

AN – O que houve de errado nesses cinco meses?
Leandro – Nesse trabalho, quem montou o grupo foi o Nereu. Não vieram os jogadores que eu queria, vieram os que o Nereu quis. Foi pedido para fazer um trabalho com os meninos. Quem pediu foi a diretoria. Todos sabiam, mas aí se não dá certo a culpa é do treinador.

AN – Sai do Joinville com algum ressentimento?

Leandro – Não sei se essa é a palavra. A entidade JEC é maior que tudo. O problema são as pessoas que pensam futebol no Joinville. O JEC é maior que essas pessoas, que precisam repensar como estão fazendo futebol.

ENTREVISTA COM NEREU MARTINELLI:
AN – O que motivou a demissão do treinador Leandro Machado?
Nereu Martinelli – Resultados. A equipe não estava bem. Inclusive na vitória contra o Brusque, na primeira rodada, o time não estava bem.

AN – Por que ele não saiu após a eliminação da equipe na Série D?

Martinelli – Na Série D, ele foi bem. Só que precisamos observar que das três derrotas que o time teve sob o seu comando, duas foram no Catarinense.

AN – Quais as garantias que Giba terá para ficar no cargo?

Martinelli – Ele sabe que futebol é resultado, por isso o seu contrato é de tempo indeterminado. O Giba chega e ele vai ter as garantias que precisar.

AN – Como vê a crítica de Leandro, que disse que o foi o senhor quem montou o time?

Martinelli – A nossa política aqui é que quem contrata é o dirigente. Se não, vem o treinador e traz 10, 15 jogadores e quando vai embora o pepino fica com a gente. O Leandro Machado indicou jogadores, mas que custavam mais que R$ 40 mil por mês.

AN – Por que foi o Moisés Cândido o responsável por informar Leandro Machado da demissão após a derrota?
Martinelli – A diretoria se reuniu enquanto Leandro Machado concedia a coletiva à imprensa após a partida e decidiu pela demissão. O Moisés é o gerente de futebol do clube. Ele é quem vive o dia a dia do time.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Metamorfose tricolor


O ano começa para o JEC assim como acabou o ano passado, de forma conturbada e cheio de problemas. Mas as derrotas estão vindo por quê? A diretoria já atacou o primeiro “responsável”. Caiu o técnico Leandro Machado. Mas será que o problema já está resolvido? Meus amigos, uma coisa eu lhes digo, o problema vem de muito tempo atrás. Mas não vou ir muito longe, vou logo ali, no final de 2010. Antes do julgamento que nos deu o acesso à série C (graças a Deus!), o nosso diretor de futebol Nereu Martinelli disse que dependendo do resultado no STJD, ele iria traçar as suas ações. Pois bem, ele falou que se o acesso não viesse, então iria montar um time competitivo e com grandes contratações para buscar no catarinense a vaga para a série D novamente. Em contrapartida, se a vaga viesse, ele não investiria em grandes contratações e faria uma avaliação do atual elenco, mesclando a base. Foi daí que a tão sonhada vaga para a série C veio no tribunal, e com ela também o discurso do presidente Márcio Volgelsanger, que dizia que o JEC precisava usar os “meninos” e que eles seriam o futuro do clube. Estava feito o planejamento para o catarinense 2011. Apostar nos jogadores que aqui estavam e na base. Será? A torcida se conformava com uma campanha mediana na competição e quem sabe com os meninos arrebentando. O técnico Leandro Machado já começava a preparação utilizando os garotos em jogos treinos no Paraná. O “planejamento” era cumprido como o prometido lá atrás. Mas isso não durou muito tempo. Logo veio a “bomba”, Ramon Menezes no JEC? Ah, mas tudo bem, ele fez contrato de 2 anos, e com certeza o JEC está pensando na série C. Mas os reforços continuavam chegando, e com eles a segunda “bomba”, Fernandinho no JEC? Espera ai, algo não fecha, ele veio apenas para o catarinense? Foi então que aconteceu a metamorfose nas expectativas da torcida e da imprensa. O JEC passou de coadjuvante à um dos favoritos da competição. Me digam, como um time não vai ter essa responsabilidade com jogadores desse nível? Pois é, o campeonato veio, e com ele os maus resultados. Não estou aqui defendendo o trabalho do Leandro Machado, até por que acho que ele errou, e muito no time, mas uma coisa ficou evidenciada na coletiva depois da derrota para o Marcílio, onde ele diz: “Estou fazendo o que me pediram, coloquei os garotos, mas não estou conseguindo acertar.” E mais uma vez a responsabilidade é jogada na base! Erro mortal! Está todo mundo perdido no JEC! É como em uma empresa, as atitudes vem de cima para baixo. Se a alta direção faz um mau planejamento isso recai sobre todos os níveis. E cadê a comunicação? Mudou o rumo? Converse! Passe para todos aonde se quer chegar. A diretoria mudou o planejamento de uma hora pra outra, o técnico ficou perdido, sentiu-se pressionado a colocar Cicrano ou Beltrano, aqui ou ali, sem ao menos treinar exaustivamente, e o time age da mesma forma, sem organização e perdido em campo.
O diretor Nereu Martinelli, ás vezes age como torcedor e deve ter parado e pensado: “Como que pode o JEC não entrar pra ganhar?”. Mas se as coisas mudaram todos devem mudar, o trabalho tem que ser outro. Agora ele deve estar pensando em dizer a famosa frase de um seriado mexicano: “Ôh, e agora quem poderá me ajudar?”. E eu acho que o “Chapolin Tricolor” desta história atende pelo nome de Móises Cândido (gerente de futebol)!