quinta-feira, 24 de março de 2011

O ciúmes entrou em campo?!

Ahh os ciúmes! Velho conhecido de todos nós, que com certeza já esteve presente na sua vida de alguma forma. É um sentimento comum que pode ser imperceptível ou avassalador. De acordo com os psicólogos israelenses Ayala Pines e Elliot Aronson, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade." Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes (sujeito ativo do ciúme), a pessoa de quem se sente ciúmes (sujeito analitico do ciúme) e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes (o que faz criar tumulto). 
Os ciúmes acontece em todos os locais onde existem relacionamentos entre pessoas, pode ser no namoro ou casamento, família, emprego, etc. E no futebol ele é ainda mais comum, pois é ali onde se reúne pessoas de todos os tipos e que buscam um "lugar ao sol". Com a evolução financeira do futebol brasileiro, o Marketing é a principal "arma" dos clubes para buscar cada vez mais espaços na mídia e com isso maiores arrecadações com o "merchan", e os jogadores são o produto na vitrine. 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Paz através da "Musicalidade Multi-cultural"

Que a música traz vários sentimentos bons, isso todos já sabem. Por isso um grupo resolveu fazer com que essa "ferramenta" fosse utilizada para disseminar ainda mais esses bons fluidos e criou o projeto "Playing for Change".
Veja abaixo dois vídeos com as músicas Redemption Song do Bob Marley e Imagine de John Lennon, e ainda o texto que explica o projeto:

terça-feira, 22 de março de 2011

Assista futebol, curta o Carnaval e fale de Política!

Sempre quando alguém fala de política comigo, diz o seguinte: - Ahh, mas brasileiro não quer saber de política! Só de futebol e carnaval! -. Pois bem, será que as pessoas não podem gostar dos três? Eu sou um que por exemplo sempre viajo para a praia e curto o carnaval e o clima que ele proporciona. Também sou daqueles que quando estou "zapeando" com o controle pelos canais da TV, assim que vejo uma bola rolando paro e assisto, pois adoro futebol. Então quer dizer que eu não posso gostar e entender de política?! Talvez seja justamente porque estes que se dizem "estudiosos" e "intelectuais" monopolizam o assunto é que a maioria das pessoas não falam sobre isso. Todos estes que param para ler sobre como está o país, as relações externas, o legislativo, o executivo, alianças partidárias, reformas, ementas, e etc (me incluo nestes), deveriam perder uns minutos e repassar isso para alguém que talvez não dê tanta importância assim para assunto. Eu não quero dizer que devemos sair por ai profetizando. Mas faça aquele "pouquinho", comente quando puder, sem ser chato ou esquerdista. Contribua um pouco para a politização do Brasil, já que a nossa educação pública não o faz.

JEC e a "Ramon-dependência"

Ramon Menezes veio para ser a solução do meio-campo do JEC, e este não decepcionou. Já falei sobre isso em outro post, ele jogou todos os jogos e em muitos foi decisivo. Mas daí vem uma questão, e quando ele não jogar? Pois é amigos, aconteceu! Ele foi mal no jogo de sábado contra o Concórdia. Mas pessoal, esse texto não é uma crítica descabida ao Ramon, muito pelo contrário, já que um jogador não vai “arrebentar” em todos os jogos, ainda mais ele que já fez muito e tem “créditos”. Na verdade, o que quero fazer, não é bem uma crítica, e sim um “toque” ou talvez seja uma lembrança. O Ramon não vai decidir sempre, ou pior, as vezes ele pode machucar-se ou ser suspenso, e quando isso acontecer o que faremos? Esta pergunta quase todos nós não sabemos responder, e percebi que nem o Giba sabe. Vide, que mesmo mal no sábado o técnico não tirou ele de campo, talvez esperando o “milagre” dos seus pés.
Não sei se vocês lembram, mas quando o meia Jaílton começou a destacar-se nos treinos, o técnico Giba disse que ele tinha as mesmas características de Ramon e não poderia começar ao lado do mesmo. Eureca! Encontramos o substituto! Será? Foi então que Jaílton entrou bem contra o Figueirense e na coletiva para a imprensa Giba soltou: – Salvo as devidas proporções, o Jaílton joga um futebol parecido com o do Robinho, de entrada em diagonal em direção ao gol- disse o técnico. Mas espere ai, Ramon e Robinho, tem maneiras de jogar diferentes! Ou estou errado? Pelo jeito nem o Giba achou o substituto. Esse talvez poderia ter sido o Marcelo Silva, mas ele não rendeu e ficou muito tempo de fora sem fazer esse papel, perdendo o espaço de vez e saindo de forma melancólica.
Ao contrário do que vocês devem estar imaginando, este texto não tem o intuito de começar uma busca de um substituto para o Ramon. Muito mais do que um substituto, o JEC precisa encontrar formas diferentes de atuar, alternativas para cada tipo de jogo e finalmente fugir da “Ramon-dependência”.

Bolas paradas e chutes de fora

Ramon batendo falta no campo encharcado - Foto: Paulo Caetano

Não é de hoje e nem de ontem que o JEC anda mal nas bolas paradas, na verdade isso vem desde o começo do Catarinense. Gols de falta não aconteceram mais, bolas alçadas na área ficam na zaga ou nas mãos do goleiro, sem contar aquelas que passam pela linha de fundo ou cruzam toda a área e param na outra lateral, e o mesmo vale para os escanteios. Essa tem sido a rotina nas bolas paradas do Joinville. O meia Ramon é o responsável pela maioria dessas cobranças e o mesmo parece que ainda não “calibrou o pé”. Logo ele que tem como principal característica esta jogada. E não digo isso sem basear-me em números, por sinal fizemos o levantamento e o JEC tem falhado, e muito, neste quesito. Temos que buscar o aprimoramento nestes fundamentos, talvez utilizando outros jogadores que tem qualidade para fazê-lo também, como Fernandinho, Aldair e Linno por exemplo (esse último por sinal bateu uma falta no sábado).

Mas para não dizer que não vimos algo de bom no último jogo, posso frisar uma coisa, os chutes de fora da área. Lembro que na entrevista que Giba deu na última semana, o mesmo disse que o JEC estava arriscando pouco de fora, principalmente em campos molhados. E isso realmente mudou, já que no jogo contra o Concórdia o JEC teve pelo menos 11 chances de gol, e destas, foram 7 de chutes de fora da área, inclusive um em que Eduardo acertou o ângulo do goleiro e marcou um golaço. Pelo menos um ponto em que o Joinville realmente evoluiu. Ou talvez só tenha chutado mais vezes de fora da área, porque não conseguiu criar jogadas. Desta forma, cada um faça a sua análise.