quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Time pode ser desclassificado da Série C por ser mais "indisciplinado"

No final de semana pode acontecer algo inusitado no Brasileiro da Série C 2011. Um time poderá ser eliminado da competição pelo fato de ser mais indisciplinado, ou seja, ter tomado um número excessivo de cartões amarelos e vermelhos. Mas como isso? Já vou explicar.

No Grupo A da competição temos a seguinte classificação:

Na 10ª e última rodada da primeira fase, teremos 3 times brigando pela segunda vaga do grupo. Serão dois confrontos que decidiram a classificação, Luverdense x Águia (em Lucas do Rio Verde) e Paysandu x Araguaína (em Belém).
Se por um acaso os resultados dos jogos acabarem em:

Luverdense 0x0 Águia
Paysandu    3x0 Araguaína

A classificação ficaria assim:
Mas por que o Águia estaria classificado? Então vamos aos critérios de desempate. São eles:
Vendo os critérios, observamos que os dois teriam o mesmo número de vitórias, saldo de gols e gols pró. Então seria utilizado o 4º critério, o confronto direto.
Vamos aos resultados:
07/08/11 - Paysandu 2x1 Águia 
20/08/11 - Águia 2x1 Paysandu

Os dois venceram seus jogos e com o mesmo placar, fazendo com que a soma dos resultados fosse 3x3, e com cada um dos dois marcando 1 gol na casa do adversário. Com isso seria preciso utilizar o 5º critério, ou seja, o menor número de cartões vermelhos recebidos.

Até agora o Águia não tomou nenhum cartão vermelho na competição, enquanto o Paysandu já possui dois. E se por um acaso na última rodada o Águia tenha 2 jogadores expulsos, ainda assim levaria vantagem no 6º critério, pois tomou apenas 25 cartões amarelos enquanto o Paysandu tem 32.

Quem diria! A disciplina decidindo uma classificação. Com certeza alguns lembrariam: "Ah, aquele juiz ladrão que me deu aquele cartão. Não foi nada professor!".

OBS: Se o jogo entre Luverdense e Águia for um empate com gols, ou seja, 1x1, 2x2, 3x3, etc. Daí o jogo entre Paysandu e Araguaína teria que acompanhar a mesma diferença, ou seja, em caso de 1x1 no outro jogo o Papão teria que vencer o Araguaína por 4x1; no caso de empate em 2x2 no outro jogo o Papão teria que vencer o Araguaína por 5x2, e assim por diante. Esses resultados causariam o mesmo efeito.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

3-5-2 o novo esquema do Tricolor

Poucas vezes pudemos ver o JEC jogar no esquema com três zagueiros, posso afirmar que trata-se até mesmo de uma raridade. Este tipo de formação causa muita discussão entre os entendidos do mundo da bola. Em Joinville foi criado um “tabu” referente a essa forma de jogar e sempre que se cogita a idéia logo chegam os comentários do tipo: “Vai jogar retrancado com três zagueiros!”. Estes comentários são feitos principalmente quando o JEC vai jogar contra times de menor expressão, afirmando que a formação é covarde e excessivamente defensiva. Mas será que é mesmo?
Podemos observar muitos exemplos de sucesso em times que jogaram com a formação 3-5-2 ou até mesmo 3-6-1. O Atlético-PR que foi campeão Brasileiro em 2001, a seleção Brasileira campeão do Mundo em 2002 e principalmente o São Paulo campeão da Libertadores, do Mundo e  tri-campeão Brasileiro 06/07/08,  todos eles jogando com o tradicional 3-5-2. Temos ainda os exemplos mais próximos como o Figueirense que chegou a decisão da Copa do Brasil 2007 e o Avaí que foi 6º colocado do Brasileiro 2009 e bi-campeão Catarinense 09/10 jogando com o esquema 3-6-1.
Na formação com três zagueiros o time precisa ter laterais com características ofensivas que jogam praticamente de alas. Ou seja, nem sempre uma equipe possui jogadores que se encaixam nesse quesito.
Tendo em vista tudo isso, podemos dizer que esse esquema pode trazer frutos desde que você tenha jogadores para fazê-lo. Analisando o JEC desde 2009, sempre tivemos laterais muito ofensivos como por exemplo Chiquinho, Rogério Souza, Rafael Tesser e Eduardo. Mesmo assim não utilizamos a alternativa dos três zagueiros.
Atualmente temos laterais com estas características ofensivas e que pecam um pouco na marcação. O Danilo Tarracha quando chegou deixou claro que seus pontos fortes são a velocidade e jogar mais avançado, já o Eduardo mostrou em campo ter boa presença na frente inclusive marcando gols e com dificuldades na hora de marcar, o Gilton também mostrou algumas falhas atrás mas possui velocidade e força na frente, e por fim temos o David que ainda  precisamos avaliar melhor suas características.
Arturzinho mostrou ter preferência em jogar no 3-5-2 nos últimos clubes que passou, mas quando chegou ao JEC inicialmente manteve a mesma forma de jogar nos treinos com o tradicional 4-4-2. No decorrer dos trabalhos ele se deparou com dificuldades em achar um volante de marcação e percebeu as características dos laterais. Foi daí que viu potencial para armar o time da sua forma “favorita”. Particularmente concordo com essa nova forma de jogar, até porque temos ainda jogadores de velocidade e que caem pelos lados como o meia Tiago Real, que se encaixa bem nesse estilo. Somente acho que falta um companheiro que complete o ataque com o Lima. Foram testados Aldair, agora Ronaldo Capixaba e temos o Jaílton que ainda não teve muitas oportunidades com o treinador.
Vamos esperar pra ver como será esse "novo" time do Arturzinho, mas já antecipo que com a chegada do contratado, volante Fabiano Silva, praticamente ele ratifica o novo esquema já que o jogador fazia a função de terceiro zagueiro no 3-5-2 quando jogou no Anapolina treinado por ele.
Saudações tricolores!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Profissionalismo de fachada

No JEC as coisas continuam as mesmas. Tudo resolve-se no impulso, sem o mínimo de planejamento. Parece que quem comanda o clube não sabe mais o que fazer e nem para quem recorrer.
Vou me atentar a algumas coisas, como por exemplo a contratação do gerente de futebol Moisés Cândido. Quando ele foi anunciado muitos imaginavam que finalmente a "Era do Profissionalismo" havia chegado ao clube. E não era para menos já que ele tinha o know-how de muitos trabalhos com grandes resultados.
Depois de alguns meses no clube ele é demitido! Alguém imagina por que? Deve ser porque a contratação foi pura fachada, ou seja, PROFISSIONALISMO DE FACHADA!

E a contratação do técnico Giba? Ahh...essa eu quero falar!
Não acho que o clube deva demitir técnicos o tempo todo! Sou um dos que defende um trabalho longo e com planejamento. Mas para isso a escolha do profissional deve ser feita de forma criteriosa para que os erros sejam minimizados. E no caso do Giba não houve esses critérios.
Lá traz eu disse que era totalmente contra a sua contratação! Um cara que não conhecia o futebol Catarinense e que seus últimos trabalhos não lhe credenciavam a conquistas dos objetivos do clube. Por exemplo, no Remo-PA o técnico não conseguiu fazer o time passar da segunda fase da série D e foi muito contestado lá por insistir com jogadores que não rendiam.
Tudo que começa errado tende a terminar do mesmo jeito!
Além desses casos vocês já perceberam a quantidade de jogadores que o JEC dispensa?
MUITOS!
Nem os clubes da Série A, que tem muito mais dinheiro e condições, dispensam na mesma proporção. Isso porque existe o tal planejamento na hora de contratar, para justamente minimizar o erro.

Tudo isso que vem acontecendo no clube é conseqüência do amadorismo. Agora estamos jogando a importantíssima Copa SC e nos "preparando" para a Série C. Será?

O JEC não sabe planejar! Tanto é verdade que agora está preocupado em copiar o que o Criciúma fez no ano passado, contratando jogadores do "estilo série C" (até jogadores que lá jogaram). Mas cada um tem um cenário diferente, e é nesse que o trabalho deve ser feito. Com certeza temos que nos espelhar em bons exemplos, mas cada um sabe o que tem "em casa" e como as coisas devem ser levadas!

Lá em Criciúma todos sabem que a subida para a Série B teve uma grande pitada de sorte. Por sinal muita!!! E convenhamos que essa tal "sorte" não anda por aqui a muito tempo.

Saudações Tricolores!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Série C – Dois campeonatos dentro de um



O Joinville continua jogando a Copa SC mas o pensamento da torcida é todo para a Série C do Brasileiro. Não é para menos, depois de muito tempo o JEC pode retornar ao cenário mais badalado do futebol no país.
Mas torcedores, vocês sabem quem são nossos concorrentes ao acesso?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

COPA SC, SER OU NÃO SER?

E agora Giba?! Isso é jogar pra vencer?
O assunto mais discutido nas últimas semanas foi a viabilidade da participação do JEC na Copa SC deste ano. Os clubes que disputam os Brasileiros da série A e B desistiram, e até a Chapecoense desistiu, mesmo que o calendário não coincidiria com a Série C. O time do Oeste alegou que o formato do torneio era inviável. E o JEC? Ah! Esse não desistiu, e foi jogá-la. Foi mesmo? Depois de duas rodadas o Joinville acumula dois péssimos resultados e até agora não mostrou nada na competição. E o torcedor quer saber o que acontece para que o resultado não venha, e para responder isso todas as desculpas já estão prontas. Vamos á elas então: Primeiro disseram que os jogadores contratos não estão regularizados para jogar e segundo é porque os jogadores que estão em campo não se sentem motivados para a competição.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O ciúmes entrou em campo?!

Ahh os ciúmes! Velho conhecido de todos nós, que com certeza já esteve presente na sua vida de alguma forma. É um sentimento comum que pode ser imperceptível ou avassalador. De acordo com os psicólogos israelenses Ayala Pines e Elliot Aronson, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade." Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes (sujeito ativo do ciúme), a pessoa de quem se sente ciúmes (sujeito analitico do ciúme) e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes (o que faz criar tumulto). 
Os ciúmes acontece em todos os locais onde existem relacionamentos entre pessoas, pode ser no namoro ou casamento, família, emprego, etc. E no futebol ele é ainda mais comum, pois é ali onde se reúne pessoas de todos os tipos e que buscam um "lugar ao sol". Com a evolução financeira do futebol brasileiro, o Marketing é a principal "arma" dos clubes para buscar cada vez mais espaços na mídia e com isso maiores arrecadações com o "merchan", e os jogadores são o produto na vitrine. 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Paz através da "Musicalidade Multi-cultural"

Que a música traz vários sentimentos bons, isso todos já sabem. Por isso um grupo resolveu fazer com que essa "ferramenta" fosse utilizada para disseminar ainda mais esses bons fluidos e criou o projeto "Playing for Change".
Veja abaixo dois vídeos com as músicas Redemption Song do Bob Marley e Imagine de John Lennon, e ainda o texto que explica o projeto:

terça-feira, 22 de março de 2011

Assista futebol, curta o Carnaval e fale de Política!

Sempre quando alguém fala de política comigo, diz o seguinte: - Ahh, mas brasileiro não quer saber de política! Só de futebol e carnaval! -. Pois bem, será que as pessoas não podem gostar dos três? Eu sou um que por exemplo sempre viajo para a praia e curto o carnaval e o clima que ele proporciona. Também sou daqueles que quando estou "zapeando" com o controle pelos canais da TV, assim que vejo uma bola rolando paro e assisto, pois adoro futebol. Então quer dizer que eu não posso gostar e entender de política?! Talvez seja justamente porque estes que se dizem "estudiosos" e "intelectuais" monopolizam o assunto é que a maioria das pessoas não falam sobre isso. Todos estes que param para ler sobre como está o país, as relações externas, o legislativo, o executivo, alianças partidárias, reformas, ementas, e etc (me incluo nestes), deveriam perder uns minutos e repassar isso para alguém que talvez não dê tanta importância assim para assunto. Eu não quero dizer que devemos sair por ai profetizando. Mas faça aquele "pouquinho", comente quando puder, sem ser chato ou esquerdista. Contribua um pouco para a politização do Brasil, já que a nossa educação pública não o faz.

JEC e a "Ramon-dependência"

Ramon Menezes veio para ser a solução do meio-campo do JEC, e este não decepcionou. Já falei sobre isso em outro post, ele jogou todos os jogos e em muitos foi decisivo. Mas daí vem uma questão, e quando ele não jogar? Pois é amigos, aconteceu! Ele foi mal no jogo de sábado contra o Concórdia. Mas pessoal, esse texto não é uma crítica descabida ao Ramon, muito pelo contrário, já que um jogador não vai “arrebentar” em todos os jogos, ainda mais ele que já fez muito e tem “créditos”. Na verdade, o que quero fazer, não é bem uma crítica, e sim um “toque” ou talvez seja uma lembrança. O Ramon não vai decidir sempre, ou pior, as vezes ele pode machucar-se ou ser suspenso, e quando isso acontecer o que faremos? Esta pergunta quase todos nós não sabemos responder, e percebi que nem o Giba sabe. Vide, que mesmo mal no sábado o técnico não tirou ele de campo, talvez esperando o “milagre” dos seus pés.
Não sei se vocês lembram, mas quando o meia Jaílton começou a destacar-se nos treinos, o técnico Giba disse que ele tinha as mesmas características de Ramon e não poderia começar ao lado do mesmo. Eureca! Encontramos o substituto! Será? Foi então que Jaílton entrou bem contra o Figueirense e na coletiva para a imprensa Giba soltou: – Salvo as devidas proporções, o Jaílton joga um futebol parecido com o do Robinho, de entrada em diagonal em direção ao gol- disse o técnico. Mas espere ai, Ramon e Robinho, tem maneiras de jogar diferentes! Ou estou errado? Pelo jeito nem o Giba achou o substituto. Esse talvez poderia ter sido o Marcelo Silva, mas ele não rendeu e ficou muito tempo de fora sem fazer esse papel, perdendo o espaço de vez e saindo de forma melancólica.
Ao contrário do que vocês devem estar imaginando, este texto não tem o intuito de começar uma busca de um substituto para o Ramon. Muito mais do que um substituto, o JEC precisa encontrar formas diferentes de atuar, alternativas para cada tipo de jogo e finalmente fugir da “Ramon-dependência”.

Bolas paradas e chutes de fora

Ramon batendo falta no campo encharcado - Foto: Paulo Caetano

Não é de hoje e nem de ontem que o JEC anda mal nas bolas paradas, na verdade isso vem desde o começo do Catarinense. Gols de falta não aconteceram mais, bolas alçadas na área ficam na zaga ou nas mãos do goleiro, sem contar aquelas que passam pela linha de fundo ou cruzam toda a área e param na outra lateral, e o mesmo vale para os escanteios. Essa tem sido a rotina nas bolas paradas do Joinville. O meia Ramon é o responsável pela maioria dessas cobranças e o mesmo parece que ainda não “calibrou o pé”. Logo ele que tem como principal característica esta jogada. E não digo isso sem basear-me em números, por sinal fizemos o levantamento e o JEC tem falhado, e muito, neste quesito. Temos que buscar o aprimoramento nestes fundamentos, talvez utilizando outros jogadores que tem qualidade para fazê-lo também, como Fernandinho, Aldair e Linno por exemplo (esse último por sinal bateu uma falta no sábado).

Mas para não dizer que não vimos algo de bom no último jogo, posso frisar uma coisa, os chutes de fora da área. Lembro que na entrevista que Giba deu na última semana, o mesmo disse que o JEC estava arriscando pouco de fora, principalmente em campos molhados. E isso realmente mudou, já que no jogo contra o Concórdia o JEC teve pelo menos 11 chances de gol, e destas, foram 7 de chutes de fora da área, inclusive um em que Eduardo acertou o ângulo do goleiro e marcou um golaço. Pelo menos um ponto em que o Joinville realmente evoluiu. Ou talvez só tenha chutado mais vezes de fora da área, porque não conseguiu criar jogadas. Desta forma, cada um faça a sua análise.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mais do mesmo


É meus caros tricolores, estamos aqui para comentar ou lamentar o esperado. Me sinto como nas transmissões do futebol com a famosa placa nas mãos dizendo: "EU JÁ SABIA". Você torcedor e você que pura e simplesmente acompanha o blog deve pensar que vim apenas para falar de um velho conhecido, o Sr. Dadá. Mas é claro que falarei dele, mas essa eu deixo para o final. Primeiro vamos falar de algumas coisas que ficaram claras ontem em relação ao time do Joinville e também ao seu comandante. Antes uma pergunta, o JEC quer o título deste ano? Se a resposta for o que vimos ontem na Ressacada, daí creio que não. Time apático, sem vibração e parecia que estava desinteressado. O time do Avaí era presa fácil, desorganizado, falhando na marcação e com toda a responsabilidade de sair da lanterna.Sinceramente acho que houve excesso de cuidado contra um time que vem capengando na competição. Será que não estão acompanhando o futebol jogado pelo Avaí no Catarinense? Hora bolas, esqueçam que ele está na Série A! Catarinense é outra história! Mas é claro que a culpa não foi só da apatia, tem também o sistema defensivo que continua mal. Eu já havia alertado no chat com o Giba no AN sobre esse problema, até quando vamos continuar tomando gols pelo lado direito da defesa? Falta segurança lá atrás, e isso passa também pelo combate ali dos volantes. E chegamos ao Giba, o que aconteceu no intervalo? Alguns nostálgicos vão ir na TV e dizer, "Onde já se viu por 3 zagueiros! Coisa de retranqueiro!". Uma coisa lhes digo, não é a formação que diz se o time é retranqueiro ou não, e sim a forma como você utiliza os jogadores no campo. Dois exemplos clássicos, o tricampeão São Paulo e seu 3-5-2, e o Avaí de Silas que foi 6° colocado na Série A com seu 3-6-1. O problema é que tem que saber jogar com esse esquema, e não usá-lo como quebra-galho! Ontem o Giba, colocou 3 zagueiros, e alguém viu o Eduardo ou o Fernandinho fazendo jogadas agudas na linha de fundo? Isso é primordial nessa formação! Laterais quase alas. E lá atrás os zagueiros perdidinhos, Renato Santos fez pênalti pela esquerda e foi driblado por Coelho na direita! E o Marcelinho? Entrou para que? Se queria ganhar movimentação e velocidade deveria ter posto o Aldair então. No último jogo comentamos apenas sobre o trabalho motivacional do técnico Giba, hoje falei de tática, e agora ele falhou!
Ahhhh, chegou a hora que todos estavam esperando! E o Sr. Dadá? Esse não perco meu tempo em discutir. É mais do mesmo, e a FCF age sempre da mesma forma. A unica coisa que falo da atuação desse pseudo-arbitro é "EU JÁ SABIA" e ainda recomendo a leitura do comentário feito antes do jogo pelo torcedor Mário L. Nascimento neste POST do Sou JEC. Saudações tricolores!

Abaixo, um pouco do "mais do mesmo":

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O casamento do Limatador


A vida de boleiro é cheia de altos e baixos. E um exemplo é o casamento de Lima com o Joinville. Cheio de brigas, idas e vindas, alegrias, amor incondicional e também o ódio. Talvez por essa relação ser tão intensa, ela causa vários tipos de reação nos torcedores. Tivemos alguns jogadores que passaram ou até mesmo que estão no JEC que tiveram ou tem relações estremecidas, mas a do Lima tem algo peculiar. São raros aqueles que aguentam  a pressão da massa tricolor, mas ele está ai firme e forte. E o mais engraçado é que o casamento dele aqui é igual a dos casais que tentam ficar longe, separam, mudam, mas no final das contas acabam voltando. Lima parece que nasceu para jogar no Joinville. Sim, sim, vai vir um e dizer: "Ah, mas só marca contra time pequeno". Eu fiz um levantamento rápido aqui e constatei que dos 20 gols que ele fez nos últimos Campeonatos Catarinense (2009/2010), 9 foram contra os três grandes. Foram 4 contra o Criciúma , 3 contra o Figueirense e 2 contra o Avaí. Ou seja, 45% dos gols dele em estaduais, quase a metade, Lima marcou em clássicos. E tem aqueles que ele marcou contra os grandes nas Copas SC, o total de 9 também, 3 gols em cada um, mas esses não vou levar muito em conta. Uma coisa temos que convir, ele já "arriou" em decisões, e foi justamente isso que fez com que ele perdesse a moral com a torcida. Tanto é que foi essas "desaparecidas" em momentos decisivos, que fizeram com que o torcedor e imprensa buscasse explicações na vida extra-campo do atacante. Para eu, tem dois momentos cruciais para a queda dessa moral. O 1ª foi na decisão do Catarinense 2010 contra o Avaí, em que ele parece não ter entrado em campo nas duas partidas. Apesar que naquela decisão o time todo não jogou nada, mas a expectativa era grande nos jogadores mais tarimbados, e Lima era um deles. O 2ª segundo momento foi na decisão da Copa SC 2010 contra o Brusque, ele passou em branco lá no Augusto Bauer quando o JEC perdeu por 1x0. No jogo de volta na Arena, Lima perdeu pelo menos 6 chances claríssimas de gol, o placar final foi 1x1 e o Brusque ficou com o título. Foi a gota d'agua para a torcida que ficou enfurecida. Isso culminou na saída dele por empréstimo para o FC Seoul da Coréia do Sul, logo no início da Série D 2010. A "escapadinha" durou pouco, e ai está o Lima novamente dando o ar da graça. Sempre causando polêmicas, mas não deixando de ser um jogador importante em campo. Esse é o momento de Lima provar para a torcida que pode sim ser "o cara", mas para isso ele precisa estar focado e principalmente quebrar certos tabús, e antes temos que chegar nas decisões. O primeiro teste dele esse ano foi a reestreia contra o Figueirense, em que ele vacilou e foi expulso. Agora vem o segundo, o Avaí na capital, e convenhamos que essa sim é uma grande chance! O único gol que ele marcou na capital foi em 2009, contra o mesmo Avaí de penalti na derrota por 3x1 na Ressacada.

Gols de Lima contra os 3 grandes pelo Catarinense:








quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

É hora de jogar com o time!


Saudações tricolores! Hoje estou postando a primeira vídeo-coluna sobre o nosso glorioso tricolor. E não podia ser em momento melhor! Depois de um feito histórico para o tricolor, a maior virada de toda a história do JEC. É claro que eu não vou ser ufanista e dizer pra vocês que está tudo certo, sabemos que temos problemas para resolver, mas o momento é de dar um voto de confiança. Tenho certeza que agora tem muitos torcedores pensando: “Poxa, mas a gente já deu muita moral pra eles!”. Está certo que era o Concórdia, mas convenhamos que já vimos mudanças. No 1° tempo perdemos por 3x0 jogando bem, mas com falhas defensivas. A torcida critica os nomes consagrados como Lima, Fernandinho, Pantico, até para o Ramon também sobrou, mas ontem eles mostraram que podem fazer a diferença sim! Ah! Daí vai vir um e dizer: “Tá, mas era o Concórdia!”. Galera, temos que analisar o momento, a instabilidade emocional desse time era visível, tudo dava errado! E hoje em dia o futebol é nivelado, e não é comum você virar um placar de 3x0, por pior que o time seja. É muito mais fácil destruir do que construir, e o JEC construiu muito no 2° tempo. Então meus amigos vamos dar esse voto de confiança ao time. Mas é claro que eu não ia passar em branco. Óbvio! O sistema defensivo do JEC tem que sofrer mudanças já. Não adianta só raça, tem que ter técnica, posicionamento, marcação, o “basicão” para não tomar os gols bobos que andam tomando! E quem vai ter que “descascar esse abacaxi” é o Giba. E por falar em Giba, ontem ele mereceu elogios, não por que ele deu um nó tático, mas sim pela postura dele. Ele fez o simples e viu o que alguns demoraram para ver. O JEC está emocionalmente abalado, e sabendo disso ele agiu como um verdadeiro líder age. Levantou a moral do time no vestiário, já que o JEC atacava bem, mostrou a eles que o acontecido era por que o JEC perdia pra ele mesmo. Nestas horas chegar com os “dois pés” pode atrapalhar. Como diz o Galvão: É Giba neles!  E ele começou com o pé direito, mas sabe que a corda anda no pescoço ainda e a afirmação tem que vir no sábado. Eita diazinho importante esse! Aniversário do nosso amado JEC, e dia de mostrar que o campeonato começou para o time. Nem vou fazer o convite, pra que?! Nem precisa dizer que a massa tricolor vai estar em peso. A única coisa que digo pra torcida é que a cobrança tem de ser feita no momento certo, e o time jogando precisa de apoio! Tá ai o recado!
Saudações tricolores!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tolerância Zero!


Ex Personagem do Zorra Total, Senhor Saraiva
O futebol continua o mesmo no Joinville, apenas o que mudou foi o nível de tolerância. Como todos sabem, a torcida de um time de futebol é movida por paixão e ódio, e muda constantemente de um para outro. Nós jequeanos, sabemos bem o que é isso. As situações do dia-a-dia do clube fazem com que agimos assim. Depois de várias decepções a torcida encarnou o espírito do Saraiva: "É tolerância zero!". E não é para menos, apesar destas decepções a Arena continua tendo bons públicos. Mas uma coisa tem que ser analisada, a diretoria incorporou esse mesmo espírito, e diferentemente de outros momentos agiu rápido na demissão de Leandro Machado, foram apenas 3 derrotas para a queda. Cada vez mais a diretoria age como o torcedor e a imprensa, ou seja, de forma intempestiva. Mas essa ação foi correta ou não? Todos temos opiniões formadas sobre o assunto, eu particularmente, não era fã do trabalho do Leandro, mas convenhamos que ele fez um belo trabalho quando assumiu o time na série D, já que ficamos várias partidas sem perder e sem ao menos levar gols. Só que ele pecou em momentos decisivos e principalmente quando aconteceram problemas internos com jogadores e diretoria. Ele não conseguiu contornar as situações, ficou abalado, e o time agiu da mesma forma, tanto no jogo com o América-AM, quanto no início do catarinense 2011. Então amigos tricolores, a "vaca já tinha ido para o brejo" e a mudança era necessária. Agora deve-se pensar com calma, mudar algumas atitudes e ter o feeling para conduzir o futebol do JEC, se não a história pode repetir-se, e não é isso que queremos. O novo técnico já trabalha no clube e precisamos que o gerente de futebol, Moisés Cândido, apareça mais, e não só em alguns momentos.

Abaixo temos a entrevista de Nereu Martinelli e Leandro Machado no AN para todos analisarem a situação:

ENTREVISTA COM LEANDRO MACHADO:
AN – Quando recebeu a notícia da demissão?

Leandro Machado – Foi depois do jogo. Quem veio me dar a notícia foi o Moisés Cândido. Na hora de contratar, quem veio me chamar foi o Nereu, mas na hora de me demitir ele não teve a dignidade de olhar no meu olho.

AN – Dado o contexto, já esperava a demissão?

Leandro – Já. Nereu não tinha me falado, mas nem precisava. Ele já vinha me tratando diferente, as atitudes eram diferentes.

AN – Qual é o balanço que faz da sua passagem no comando do time?

Leandro – É difícil falar sobre nós mesmos. Eu cheguei aqui com a corda no pescoço. Na Série D, perdemos quando não podíamos perder. Mas uma coisa é certa: se não fosse a nossa campanha até ali, Joinville não estaria na Série C.

AN – O que houve de errado nesses cinco meses?
Leandro – Nesse trabalho, quem montou o grupo foi o Nereu. Não vieram os jogadores que eu queria, vieram os que o Nereu quis. Foi pedido para fazer um trabalho com os meninos. Quem pediu foi a diretoria. Todos sabiam, mas aí se não dá certo a culpa é do treinador.

AN – Sai do Joinville com algum ressentimento?

Leandro – Não sei se essa é a palavra. A entidade JEC é maior que tudo. O problema são as pessoas que pensam futebol no Joinville. O JEC é maior que essas pessoas, que precisam repensar como estão fazendo futebol.

ENTREVISTA COM NEREU MARTINELLI:
AN – O que motivou a demissão do treinador Leandro Machado?
Nereu Martinelli – Resultados. A equipe não estava bem. Inclusive na vitória contra o Brusque, na primeira rodada, o time não estava bem.

AN – Por que ele não saiu após a eliminação da equipe na Série D?

Martinelli – Na Série D, ele foi bem. Só que precisamos observar que das três derrotas que o time teve sob o seu comando, duas foram no Catarinense.

AN – Quais as garantias que Giba terá para ficar no cargo?

Martinelli – Ele sabe que futebol é resultado, por isso o seu contrato é de tempo indeterminado. O Giba chega e ele vai ter as garantias que precisar.

AN – Como vê a crítica de Leandro, que disse que o foi o senhor quem montou o time?

Martinelli – A nossa política aqui é que quem contrata é o dirigente. Se não, vem o treinador e traz 10, 15 jogadores e quando vai embora o pepino fica com a gente. O Leandro Machado indicou jogadores, mas que custavam mais que R$ 40 mil por mês.

AN – Por que foi o Moisés Cândido o responsável por informar Leandro Machado da demissão após a derrota?
Martinelli – A diretoria se reuniu enquanto Leandro Machado concedia a coletiva à imprensa após a partida e decidiu pela demissão. O Moisés é o gerente de futebol do clube. Ele é quem vive o dia a dia do time.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Metamorfose tricolor


O ano começa para o JEC assim como acabou o ano passado, de forma conturbada e cheio de problemas. Mas as derrotas estão vindo por quê? A diretoria já atacou o primeiro “responsável”. Caiu o técnico Leandro Machado. Mas será que o problema já está resolvido? Meus amigos, uma coisa eu lhes digo, o problema vem de muito tempo atrás. Mas não vou ir muito longe, vou logo ali, no final de 2010. Antes do julgamento que nos deu o acesso à série C (graças a Deus!), o nosso diretor de futebol Nereu Martinelli disse que dependendo do resultado no STJD, ele iria traçar as suas ações. Pois bem, ele falou que se o acesso não viesse, então iria montar um time competitivo e com grandes contratações para buscar no catarinense a vaga para a série D novamente. Em contrapartida, se a vaga viesse, ele não investiria em grandes contratações e faria uma avaliação do atual elenco, mesclando a base. Foi daí que a tão sonhada vaga para a série C veio no tribunal, e com ela também o discurso do presidente Márcio Volgelsanger, que dizia que o JEC precisava usar os “meninos” e que eles seriam o futuro do clube. Estava feito o planejamento para o catarinense 2011. Apostar nos jogadores que aqui estavam e na base. Será? A torcida se conformava com uma campanha mediana na competição e quem sabe com os meninos arrebentando. O técnico Leandro Machado já começava a preparação utilizando os garotos em jogos treinos no Paraná. O “planejamento” era cumprido como o prometido lá atrás. Mas isso não durou muito tempo. Logo veio a “bomba”, Ramon Menezes no JEC? Ah, mas tudo bem, ele fez contrato de 2 anos, e com certeza o JEC está pensando na série C. Mas os reforços continuavam chegando, e com eles a segunda “bomba”, Fernandinho no JEC? Espera ai, algo não fecha, ele veio apenas para o catarinense? Foi então que aconteceu a metamorfose nas expectativas da torcida e da imprensa. O JEC passou de coadjuvante à um dos favoritos da competição. Me digam, como um time não vai ter essa responsabilidade com jogadores desse nível? Pois é, o campeonato veio, e com ele os maus resultados. Não estou aqui defendendo o trabalho do Leandro Machado, até por que acho que ele errou, e muito no time, mas uma coisa ficou evidenciada na coletiva depois da derrota para o Marcílio, onde ele diz: “Estou fazendo o que me pediram, coloquei os garotos, mas não estou conseguindo acertar.” E mais uma vez a responsabilidade é jogada na base! Erro mortal! Está todo mundo perdido no JEC! É como em uma empresa, as atitudes vem de cima para baixo. Se a alta direção faz um mau planejamento isso recai sobre todos os níveis. E cadê a comunicação? Mudou o rumo? Converse! Passe para todos aonde se quer chegar. A diretoria mudou o planejamento de uma hora pra outra, o técnico ficou perdido, sentiu-se pressionado a colocar Cicrano ou Beltrano, aqui ou ali, sem ao menos treinar exaustivamente, e o time age da mesma forma, sem organização e perdido em campo.
O diretor Nereu Martinelli, ás vezes age como torcedor e deve ter parado e pensado: “Como que pode o JEC não entrar pra ganhar?”. Mas se as coisas mudaram todos devem mudar, o trabalho tem que ser outro. Agora ele deve estar pensando em dizer a famosa frase de um seriado mexicano: “Ôh, e agora quem poderá me ajudar?”. E eu acho que o “Chapolin Tricolor” desta história atende pelo nome de Móises Cândido (gerente de futebol)!