terça-feira, 22 de março de 2011

JEC e a "Ramon-dependência"

Ramon Menezes veio para ser a solução do meio-campo do JEC, e este não decepcionou. Já falei sobre isso em outro post, ele jogou todos os jogos e em muitos foi decisivo. Mas daí vem uma questão, e quando ele não jogar? Pois é amigos, aconteceu! Ele foi mal no jogo de sábado contra o Concórdia. Mas pessoal, esse texto não é uma crítica descabida ao Ramon, muito pelo contrário, já que um jogador não vai “arrebentar” em todos os jogos, ainda mais ele que já fez muito e tem “créditos”. Na verdade, o que quero fazer, não é bem uma crítica, e sim um “toque” ou talvez seja uma lembrança. O Ramon não vai decidir sempre, ou pior, as vezes ele pode machucar-se ou ser suspenso, e quando isso acontecer o que faremos? Esta pergunta quase todos nós não sabemos responder, e percebi que nem o Giba sabe. Vide, que mesmo mal no sábado o técnico não tirou ele de campo, talvez esperando o “milagre” dos seus pés.
Não sei se vocês lembram, mas quando o meia Jaílton começou a destacar-se nos treinos, o técnico Giba disse que ele tinha as mesmas características de Ramon e não poderia começar ao lado do mesmo. Eureca! Encontramos o substituto! Será? Foi então que Jaílton entrou bem contra o Figueirense e na coletiva para a imprensa Giba soltou: – Salvo as devidas proporções, o Jaílton joga um futebol parecido com o do Robinho, de entrada em diagonal em direção ao gol- disse o técnico. Mas espere ai, Ramon e Robinho, tem maneiras de jogar diferentes! Ou estou errado? Pelo jeito nem o Giba achou o substituto. Esse talvez poderia ter sido o Marcelo Silva, mas ele não rendeu e ficou muito tempo de fora sem fazer esse papel, perdendo o espaço de vez e saindo de forma melancólica.
Ao contrário do que vocês devem estar imaginando, este texto não tem o intuito de começar uma busca de um substituto para o Ramon. Muito mais do que um substituto, o JEC precisa encontrar formas diferentes de atuar, alternativas para cada tipo de jogo e finalmente fugir da “Ramon-dependência”.

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